Soneto do teu corpo
Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.
Beijo teus pés, me perco entre teus dedos.
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.
Como em teus bosques. Bebo nos teus rios.
Entre teus montes, vales escondidos,
Faço fogueiras, choro, canto e danço.
Línguas de lua varrem tua nuca,
Línguas de sol percorrem tuas ruas.
Juro beijar teu corpo sem descanso
"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." (Friedrich Nietzsche)
30 de jun. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário